Reportagem do site Inovação Tecnológica
Laboratório brasileiro vai estudar vida fora da Terra
Thiago Romero e Washington Castilhos - 06/10/2009
O que é astrobiologia
O primeiro laboratório de astrobiologia no Brasil será inaugurado no início de 2010, vinculado ao Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). As instalações ficarão no Observatório Abrahão de Moraes, em Valinhos (SP).
Astrobiologia é o estudo da origem, da evolução, da distribuição e do desenvolvimento da vida no Universo. Esse campo de pesquisas inclui a busca por locais habitáveis no Sistema Solar e em outros planetas e luas, conhecidos como exoplanetas e exoluas.
É por isto que a astrobiologia é também conhecida como exobiologia. Outra denominação comum é bioastronomia. O campo é multidisciplinar e envolve contribuições da astronomia, biologia molecular, química, meteorologia, geofísica e geologia.
Simulação de ambientes espaciais
A maior novidade do projeto brasileiro será a instalação da primeira câmara de simulação de ambientes espaciais do hemisfério Sul, que já está sendo construída no local.
O equipamento, que reproduz condições e ambientes extraterrestres, deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2010. "Com a câmara, conseguiremos simular parâmetros de ambientes fora da Terra, como as condições do espaço ou de outros planetas", afirma Douglas Galante, coordenador do projeto.
"Se precisamos entender como um organismo vivo sobreviveria em Marte, por exemplo, é possível recriar as características marcianas, controlando variáveis como temperatura, composição gasosa, pressão atmosférica e radiação ultravioleta, de modo que as amostras inseridas dentro da câmara são acompanhadas por detectores", explicou o pesquisador do Departamento de Astronomia do IAG.
Vida fora da Terra
O objetivo é que o laboratório seja usado pela comunidade científica nacional e internacional em pesquisas teórico-experimentais, contribuindo para o avanço do conhecimento em questões diversas da astrobiologia.
Entre elas estão a possibilidade de existir vida fora da Terra, a origem da vida no planeta e o futuro da vida na Terra e em outros corpos celestes. "A única certeza que temos hoje é que existe vida na Terra, ainda que não saibamos de que forma ela surgiu. Sabemos também que talvez tenha existido vida em Marte no passado, quando lá havia água mais abundante", disse Galante.
"Várias sondas trabalham naquele planeta para tentar identificar esses indícios de vida. Isso mostra que estamos apenas engatinhando no entendimento de como a vida surge, evolui e algum dia pode se extinguir, na Terra e fora dela", afirmou [destaques do blogueiro].
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Nota do blog: Galante declara que a ciência, realmente, não sabe como a vida surgiu na Terra. Mas o que não dá para entender mesmo é o por quê de qualquer questionador do evolucionismo ser caçado como bruxa, justamente pela "ciência" que deveria estimular o espírito indagador e perplexo. É impossível mexer com as "vacas sagradas" da evolução sem levantar uma horda de fiéis piromaníacos evolucionistas com tochas acesas, dispostos a queimar, antes mesmo dos opositores, as "falsas provas" da "pseudo-ciência" (que pode ser qualquer coisa que vá contra à coalisão dominante).
Se tornou crucial para o evolucionismo a busca de vida fora da Terra. Sem ela, tem ficado cada vez mais difícil de probabilizar mais uma coincidência extrema do evolucionismo: ser a Terra a solitária ilha de vida no meio da aridez do espaço. Parece que as pesquisas buscam desesperadamente organismos extraterrestres para enfim declarar: "Viram? a vida aparece por si só! Esqueçam Deus!".
3 comentários:
Excelente, Alexsander. Que Deus te use sempre!
É um bálsamo para a alma...Meu filho !
No tempo em que vivemos, precisamos ter conhecimento de TUDO o que acontece a nossa volta...Obrigada por tirares tempo de tua vida atarefada para nos dar acalanto e esperança.
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