quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Vivendo Mais. Mas Melhor?

Certo dia conversava com um colega sobre o caminho descendente da humanidade, tentando chamar-lhe a atenção para a necessidade de Algo superior ao homem, não só para nossa sobrevivência, mas também para nossa felicidade. Impressionou-me o fato de que ele afirmou não acreditar que estamos em uma espiral descendente, mas sim, ascendente. Afinal, houve grandes avanços na tecnologia, na medicina, nas comunicações, nas descobertas da ciência, etc.

Lembrei desta conversa ao ler a reportagem de O Globo, a qual utilizei na última postagem. A reportagem era sobre outro tema, mas abordou algo interessante. Em vinte anos, de fato, a expectativa de vida mundial aumentou 5 anos. Mas a matéria afirma: "aumentou a expectativa de vida, mas as pessoas estão cada vez mais doentes", citando o alcoolismo como uma das causas da má qualidade de vida, seguindo o tabagismo, que é o principal fator de risco de saúde na América Latina.

Longe de ser uma visão pessimista, ao refletirmos sobre os "progressos" do nosso mundo, percebemos alguns paradoxos:

- Estamos virando presidiários em nossas casas-bunkers e apartamentos-fortaleza para desfrutarmos da nossa "liberdade" em "total" (?) segurança;
- Temos as maravilhas da comunicação, que muitas vezes nos conectam às pessoas distantes e nos isolam das mais importantes: as reais, que estão ao nosso lado, em carne e osso;
- As maravilhas da computação e da internet, que nos fazem produzir como máquinas, trabalhar como nunca antes e migrarmos das doenças físicas para as psíquicas;
- A maravilhosa televisão, que faz-nos o favor de nos entreter com programas de altíssimo nível, nos poupando o desgosto das recreações simplistas com parentes, vizinhos e amigos e das monótonas atividades familiares;
- A maravilhosa e agonizante economia globalizada que com ganância alavancou-se até que, em questão de horas, derrubasse os mercados mundiais;
- A maravilhosa mobilidade, que tem poder de nos teletransportar em qualquer tempo e em qualquer lugar  ao aconchego de nosso escritório fervilhando de problemas.

Vou logo explicando: não sou tecnófobo - muito pelo contrário, sempre fui aficionado por tecnologia. Mas aprendi que a ciência, a tecnologia e as comunicações são apenas ferramentas. Avanço no conhecimento científico acumulado não significa avanço no que nos faz realmente humanos, no que nos distingue das máquinas e dos animais. Não existe nada de errado com o progresso econômico, científico e tecnológico, mas não devemos pô-los em um lugar que lhes é impróprio.

Talvez surpreendentemente também não creio que a solução está no ser humano. Cada vez que olho o ser humano vejo menos motivos para esperança. Ao contrário do que parece, não é um sentimento de desespero que me toma, mas sim de Grande  Esperança - esperança em Deus, que tem a solução perfeita para nossas mazelas. Graças a Ele que a solução é infinitamente melhor do que a melhor imaginação humana poderia conceber. O Seu livro está em nossas mãos. Deixemos um pouco nossos tablets e smartphones e olhemos um pouco para o lado e para o alto, para o alto...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

"Alcolismo, o Vilão Brasileiro"

De acordo com matéria do jornal O Globo, o alcoolismo é o principal fator de risco de morte no Brasil, ficando à frente da hipertensão e da obesidade. Estima-se que no Brasil e Paraguai (a pesquisa da fundação americana avaliou os dois países conjuntamente) 5,64 milhões de pessoas sejam tenham problemas com consumo de álcool.

No ano de 2004, quando cursava na minha graduação a matéria de Planejamento Estratégico e Marketing, fiquei surpreso ao saber que, em vinte anos, o álcool deixou de ser o vigésimo produto na lista de consumo do brasileiro médio, saltando para a terceira posição. Isto graças a uma extensa e bilionária campanha de marketing, que o associou com esportes, amizade e sucesso sexual, focada principalmente no público jovem.

Declarações como a de que o consumo de vinho poderia trazer benefícios, mesmo que fossem verdadeiras (veja contrargumentação aqui), deveriam simplesmente ser deixadas em periódicos científicos, pois a população tende as interpretar como uma "autorização" para consumir álcool. Ao invés disso, a mídia populesca que vive de uma polêmica atrás da outra, alardeia aos quatro ventos de maneira tendenciosa e condescendente os "benefícios" para a saúde no consumo do álcool, levando muitos a encontrar uma "muleta" para seu mau hábito e derrubando as poucas barreiras de outros para o início da prática tão maléfica.

Através desta matéria de O Globo percebe-se claramente que, longe de ser um benefício ou recreação, o álcool é um problema de saúde pública, que custa muito mais à nação do que qualquer imposto ou geração de empregos que possa proporcionar (calcule-se todos os acidentes de trânsito, crimes, absenteísmo, perda de produtividade e outros impactos do álcool na sociedade).

A instrução remonta mais de um século:
"Nunca tomeis chá, café, cerveja, vinho ou qualquer bebida alcoólica. Água, eis o melhor líquido possível para limpar os tecidos." Ellen G. White -  Review and Herald, 29 de julho de 1884.


E cerca de três mil anos:
'O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." Pv. 20:1.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Excesso de CO² Leva a Decisões Erradas, Diz Estudo



Decisões ruins foram tomadas em 5 de 9 atividades em local com alto CO2.
Resultado pode ter impacto em escolas e escritórios no futuro, diz cientista.

Do G1, em São Paulo

Sala de aula na Universidade Harvard, nos EUA (Foto: Divulgação/Harvard News Office)Sala de aula na Universidade Harvard, nos EUA
(Foto: Divulgação/Harvard News Office)
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, descobriram que uma alta concentração de gás carbônico em um ambiente fechado pode prejudicar o desempenho das pessoas na hora de tomar decisões.
A descoberta pode ter impacto no tamanho e na ventilação de salas de aula e em políticas para escritórios e universidades, sugerem os cientistas. O estudo, realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado de Nova York, foi publicado no periódico "Environmental Health Perspectives".
Para chegar ao resultado, os cientistas criaram uma escala que cruza atividades que exigem tomada de decisão (divididas por gêneros, por exemplo quanto ao foco, o uso de estratégia e o uso de informações) e avaliações para elas (indo de "superior", que significa 99% de bom desempenho na decisão, a até "disfuncional", que significa 25% ou menos de acerto nas decisões).
Foram avaliadas as decisões tomadas por voluntários em diferentes níveis de concentração de carbono no ar. Para o estudo, a unidade usada foi a parte por milhão (que diz quantas são as moléculas de CO2 por milhão de moléculas de gases na atmosfera).
Em cinco das nove atividades medidas, um alto nível de CO2 (2,5 mil partes por milhão) fez com que os indivíduos tomassem decisões piores. Em dois destes casos, o desempenho foi considerado disfuncional (25% ou menos de acerto nas decisões). Em três, foi marginal (de 25% a 50% de bom desempenho nas decisões).
Os cientistas afirmam que a maior queda de desempenho aconteceu em dois tipos de decisões - as que envolvem iniciativa e as que envolvem estratégia.
Em ambos os casos, baixas concentrações de CO2 (600 partes por milhão) permitiram tomar decisões acertadas em 75% dos casos, contra aproximadamente 10% de acerto quando havia alto nível de carbono (2,5 mil partes por milhão).
Os principais produtores de carbono em locais fechados são os próprios seres humanos, segundo a pesquisa. A concentração de CO2 em locais abertos costuma ser de 380 partes por milhão. Já em ambientes fechados, o nível de CO2 pode ultrapassar mil partes por milhão facilmente, dizem os cientistas.
Os pesquisadores afirmam que o próximo passo é reproduzir o estudo em uma escala maior, para estudar melhor os efeitos do carbono. "Precisamos de uma amostra maior e mais testes em locais de trabalho com humanos", pondera o cientista William Fisk, em entrevista ao site do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley.
Fisk avalia que, no futuro, pode ser necessário estabelecer índices mínimos de ventilação em prédios, salas de aula e locais de trabalho, por exemplo.
Para ler mais notícias do Bem Estar, clique em g1.globo.com/bemestar/. Siga também o Bem Estar no Twitter e curta a nossa página no Facebook.
Nota do Blog: Já dizia Ellen G. White: "Devido à falta de conhecimento da importância do ar puro, limita-se por vezes a ventilação, ficando com freqüência em perigo a vida do doente, como a dos que o tratam. (A Ciência do Bom Viver)"
"Muitos estão continuamente queixosos e sofrendo de várias indisposições. Isto se dá quase sempre porque não trabalham prudentemente ou não observam as leis da saúde. Freqüentemente se demoram demais dentro de casa, em aposentos aquecidos, cheios de ar impuro. Ali eles se aplicam arduamente a estudar ou escrever, fazendo pouco exercício físico e tendo pouca variação de atividade. Em conseqüência o sangue se toma vagaroso e as faculdades da mente se debilitam". Testimonies, vol. 4, pág. 274. 

Alzheimer: Dieta Pode Fazer o Cérebro Parar de Encolher

Matéria do site da BBC:
http://www.bbc.co.uk/news/health-16344228

Tradução livre:

Uma dieta rica em vitaminas e peixe pode proteger o cérebro da velhice, enquanto fast-foods têm o efeito oposto, sugere pesquisa.

Pessoas idosas com altos níveis de vitaminas e gordura ômega 3 no sangue têm menor encolhimento do cérebro e melhor desempenho mental, conforme concluiu um estudo neurológico.

Gorduras trans encontradas em fast foods estão ligadas a baixos índices de desempenho em testes mentais e maior encolhimento do cérebro no Alzheimer típico.

Um grupo médico inglês foi chamado para mais trabalhos sobre dieta e risco de demência.

O melhor conselho, atualmente, é ter uma alimentação balanceada, rica em frutas e vegetais, não fumar, fazer exercícios regularmente e manter a pressão do sangue e colesterol sob monitoramento, disse o grupo inglês de pesquisa sobre Alzheimer.

A pesquisa analisou nutrientes no sangue, ao invés de recorrer a questionários para determinar a dieta dos voluntários.

Eles descobriram que aqueles que tiveram mais vitaminas B, C, D e E no seu sangue, foram melhores nos testes de memória e raciocínio. Pessoas com altos níveis de ácidos graxos ômega 3 - encontrados principalmente em peixes - também tiveram maiores notas. Os piores resultados foram encontrados em pessoas que tiveram mais gordura trans encontrada no seu sangue.

Gorduras trans são encontradas mais comumente em alimentos processados, incluindo bolos, biscoitos e frituras.

Os pesquisadores, da Oregon Health and Science University, Portland; Portland VA Medical Center; e Universidade Estadual do Óregon, Corvallis, também fizeram tomografias dos cérebros de 42 dos participantes.

Eles descobriram que indivíduos com altos níveis de vitaminas e ômega 3 no seu sangue tiveram mais frequentemente um volume maior do cérebro, enquanto aqueles com altos níveis de gordura trans tiveram um volume menor.

Um dos autores do estudo, Gene Bowman, da Oregon Helth and Science University disse: "Estes resultados precisam ser confirmados mas, obviamente, é muito empolgante pensar que pessoas podem eficazmente parar o encolhimento do seu cérebro e mantê-lo aguçado [apenas] ajustando a sua dieta".

"Forte Potencial"

O co-autor Maret Traber, do Linus Pauling Institute, na Universidade Estadual do Óregon, disse: "As vitaminas e nutrientes que você ingere ao comer uma grande variedade de frutas, vegetais e peixe pode ser medido nos marcadores do sangue.

"Eu acredito firmemente que estes nutrientes têm um forte potencial para proteger seu cérebro e fazê-lo trabalhar melhor".

Comentando o estudo, o Dr. Simon Ridley, chefe de pesquisa no Alzheimer's Researh, Reino Unido, disse: "Uma vantagem desta pesquisa é que ela verificou os nutrientes no sangue das pessoas, ao invés de se basear nos questionários delas".

"É importante notar que este estudo acompanhou um pequeno grupo de pessoas com pequenos fatores de risco para a doença de Alzheimer, e não investigou se eles iriam desenvolver o Alzheimer em um estágio posterior.

"´Há uma clara necessidade de evidências conclusivas sobre o efeito da dieta no risco de Alzheimer, as quais só podem vir de estudos em larga escala e longo termo".

Nota do Blog: "Coincidentemente", esta é a dieta recomendada pela Bíblia (veja o livro de Daniel, capítulo 1) e a dieta adotada pelos Adventistas do Sétimo Dia desde meados do século 19. Não é a toa que os Adventistas que praticam os princípios de saúde são, constatadamente, mais longevos e saudáveis, conforme reportagens de periódicos de grande prestígio e da mídia popular. O "Bom e Velho Livro"... sábio como sempre, atual como nunca!

Curiosity não encontra metano em Marte


Curiosity não encontra metano em Marte

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/11/2012
Curiosity não encontra metano em Marte
Demonstração do funcionamento do equipamento que não encontrou metano em Marte - O Curiosity possui 10 instrumentos voltados para a busca de sinais de vida microbiana no planeta.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Sinais de vida
A primeira tentativa de rastrear o gás metano em Marte terminou em decepção.
Embora possa ser produzido por fontes abióticas, o metano na Terra é produzido primariamente por fontes biológicas.
Em 2009, a NASA anunciou com estardalhaço a descoberta de metano em Marte, com medições feitas a partir de telescópios terrestres.
Isso gerou grande expectativa pelas medições a serem realizadas pelo robô Curiosity, que levou a bordo equipamentos de última geração para detectar traços de elementos com concentrações tão baixas quanto 1 parte por bilhão (ppb).
As simulações indicavam que o instrumento SAM (Sample Analysis at Mars) deveria encontrar metano em concentrações entre 20 ppb e 35 ppb.
Mas, depois de fazer e refazer quatro análises de duas amostras, o resultado foi zero.
Metano zero
Devido às incertezas nas medições, os cientistas afirmam que os resultados indicam que o metano em Marte "pode existir entre 0 e 5 ppb, com 95% de certeza".
Mas mesmo esse limite superior (5 ppb) seria baixo demais para todas as hipóteses levantadas até agora envolvendo vida bacteriana.
"O metano claramente não é um gás abundante na região da Cratera Gale, se é que ele existe. Neste ponto da missão nós estávamos muito entusiasmados com a busca por metano," disse o cientista Chris Webster, durante uma conferência promovida pela NASA onde ninguém conseguiu disfarçar o desapontamento.
Mas os cientistas da missão afirmam que a questão ainda está em aberto, e que os resultados podem mudar com novas medições e, sobretudo, com o uso de outros equipamentos do Curiosity - o robô possui 10 instrumentos voltados para a busca de sinais de vida microbiana em Marte.
(comentários em vermelho do autor deste blog)
Nota do Blog: Vi, há alguns anos, pela webcam da Nasa, o Curiosity ser construído. Sempre fui fã da exploração espacial. Mas o fato é que, anos de árduo esforço, USD 2,5 bilhões investidos e 90 milhões de quilômetros percorridos (com uma entrada hollywoodiana na atmosfera de marte), e o Curiosity constata o já constatado: vida só surge de vida. Esta é a única lei factual a respeito da origem da vida no Universo conhecido.

Cientistas querem testar se vivemos em uma Matrix


Cientistas querem testar se vivemos em uma Matrix

Com informações da New Scientist - 06/11/2012
Cientistas querem testar se vivemos em uma Matrix
Será que nós próprios não poderíamos estar vivendo dentro de uma simulação do tipo Matrix?[Imagem: Sourceforge/EffecTV]

A arte que imita a vida
Todos os fãs da trilogia Matrix sempre se questionaram se seria realmente possível que fôssemos uma espécie de "agentes de software" da vida real.
Ou se o que chamamos de "vida real" não seria de fato uma "vida virtual" fundada em uma outra realidade à qual não temos acesso direto.
Agora esta questão está sendo levada a sério pelos cientistas, que estão propondo um teste para sabermos se estamos ou não vivendo em uma simulação computadorizada.
A ideia, proposta por uma equipe da Universidade de Bonn, na Alemanha, parece ir bem mais longe do que outro conceito mais em voga, de que nosso Universo pode ser um gigantesco holograma.
Segundo eles, mesmo nossos deuses-programadores devem ter à disposição uma capacidade de processamento limitada e, sobretudo, devem cometer erros de programação.
E essas imperfeições devem criar erros na simulação que nós podemos ser capazes de detectar.
Simulações realísticas
As simulações computadorizadas são uma das principais ferramentas usadas pelos cientistas hoje, sejamos nós virtuais ou não.
Os simuladores permitem estudar tudo, de um você-virtual e da física dos arco-írisaté o Universo, passando pelo planeta Terra inteiro e pelo nascimento das galáxias.
As simulações costumam criar matrizes 3D de "células", ou "átomos", que interagem de forma crescente até formar a coisa toda que se propõe estudar.
Como o poder computacional está crescendo continuamente, torna-se razoável pensar que um dia possamos simular o Universo inteiro, detalhe por detalhe.
Isso imediatamente leva à questão: Será que nós próprios não poderíamos estar vivendo dentro de uma simulação?
Falhas na Matrix
Silas Beane e seus colegas propõem que, se estivermos vivendo em uma matriz simulada por computador - uma Matrix - então os raios cósmicos, partículas carregadas que chispam pelo Universo, provavelmente estão viajando ao longo das linhas que conectam os diversos elementos dessa matriz.
Ou seja, a rota dos raios cósmicos deveria seguir uma estrutura geométrica precisa - eles não viriam de todos os ângulos possíveis.
Isso seria uma "falha" na Matrix, uma inconsistência que poderíamos detectar.
Mas vai levar um tempo até que você possa liberar seu Neo interior, ou alimentar a esperança de ser "o escolhido".
Os limites de energia dos raios cósmicos observados em nosso Universo significam que, se nosso Universo for mesmo uma simulação, as "células" de sua matriz não poderiam ser menores do que 10-12 femtômetros para que a falha aparecesse.
Seria então, uma questão de construir detectores de raios cósmicos suficientemente precisos para medir não apenas a energia, mas também o ângulo de chegada de cada "partícula" de energia.
É claro que estamos muito longe disto - o raio de um próton, por exemplo, mede pouco menos de 1 femtômetro.
Sinais dos criadores
Não há razão, contudo, para assumir que deuses-programadores suficientemente avançados não sejam capazes de projetar e rodar células ainda menores, nem que eles utilizem uma estrutura cúbica, como os cientistas presumem, o que de fato nos leva de volta à estaca zero.
Mas pode haver outras formas pelas quais os simuladores nos deem indicações de sua presença, eventualmente como um teste para avaliar a evolução das capacidades das suas criaturas virtuais.
Nick Bostrom, filósofo da Universidade de Oxford, recentemente sugeriu que os criadores da nossa realidade podem ter deixado mensagens nos alertando sobre sua existência [quem sabe a Bíblia, ou Deus revelado em Jesus Cristo???], ou podem simplesmente nos transportar para sua realidade.
O fato é que a questão mais geral sobre se existem ou não outros níveis de realidade além deste que afeta nossos sentidos tem incomodado os filósofos há milênios.
Ou seja, não espere uma resposta definitiva para a questão tão cedo.
Bibliografia:

Constraints on the Universe as a Numerical Simulation
Silas R. Beane, Zohreh Davoudi, Martin J. Savage
http://arxiv.org/abs/1210.1847
(textos em vermelho e comentário entre colchetes do autor deste blog)
Nota do Blog: Para alguns "cientistas", vale qualquer teoria maluca e não testável, como a dos multiversos e agora esta da Matrix (que não é tão nova assim, Blaise Pascal já fazia algumas especulações com um demônio que o impediria de chegar à verdade). O único absurdo para este tipo de pseudo-ciência, é acreditar que Deus nos criou, bem como ao Universo. Os deuses-programadores podem deixar algum sinal deles, mas os sinais deixados por Deus não são aceitos. Algo que aprendi ainda muito jovem e abstraí recentemente é que, quando se trata de incredulidade, o que mais voga não é á falta de lógica, ou provas, ou argumentos, mas a falta de interesse em que a verdade seja esta.

Asilo de estrelas tem moradoras estranhamente jovens


Asilo de estrelas tem moradoras estranhamente jovens

Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/10/2012
Asilo de estrelas tem moradoras estranhamente jovens
Esta imagem colorida do aglomerado globular NGC 6362 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta brilhante bola de estrelas antigas situa-se na constelação austral do Altar. [Imagem: ESO]
Asilo de estrelas
Esta é a melhor vista já obtida do aglomerado estelar globular NGC 6362, gerada pelo telescópio do ESO, no Observatório de La Silla, no Chile, e pelo Telescópio Espacial Hubble, que fotografou a região central do objeto.
Aglomerados globulares são compostos por dezenas de milhares de estrelas muito antigas, embora alguns contenham algumas estrelas que parecem bastante novas.
Apesar disso, os aglomerados globulares encontram-se entre os objetos mais antigos do Universo, e o NGC 6362 não consegue esconder a sua idade.
As muitas estrelas amareladas já viveram a maior parte das suas vidas e tornaram-se estrelas gigantes vermelhas.
No entanto, os aglomerados globulares não são relíquias estáticas do passado - alguma atividade estelar bastante interessante ainda tem lugar nestas densas cidades estelares.
Vagabundas azuis
O NGC 6362 abriga muitas estrelas vagabundas azuis - estrelas velhas mas que, na realidade, parecem ser bastante jovens.
Todas as estrelas em um aglomerado formam-se a partir do mesmo material e aproximadamente ao mesmo tempo (tipicamente há cerca de 10 bilhões de anos, para a maioria dos aglomerados).
No entanto, as vagabundas azuis são mais azuis e luminosas - consequentemente com maior massa - do que seria de esperar depois de dez bilhões de anos de evolução estelar.
As estrelas azuis são quentes e consomem o seu combustível muito depressa, por isso, se estas estrelas se formaram há cerca de dez bilhões de anos, deveriam ter já desaparecido há muito tempo.
Como é que sobreviveram?
Os astrônomos procuram entender o segredo da aparência jovem das vagabundas azuis.
Atualmente, existem duas teorias para explicar este fenômeno: estrelas que colidem e se fundem, e transferência de matéria entre duas estrelas companheiras.
ideia básica por trás destas duas teorias é que as estrelas não nasceram tão grandes como as vemos hoje, mas que receberam sim, uma injeção de material em determinado momento das suas vidas, o que lhes deu claramente uma "vida nova".
Aglomerado globular NGC 6362
Embora menos conhecido do que outros aglomerados globulares mais brilhantes, NGC 6362 é um objeto que suscita interesse na comunidade astronômica, e por isso tem sido bastante estudado ao longo dos anos.
Ele foi selecionado como um dos 160 campos estelares para o rastreio Pre-FLAMES - um rastreio preliminar feito entre 1999 e 2002, com o telescópio de 2,2 metros em La Silla, no intuito de encontrar estrelas adequadas a observações posteriores com o espectroscópio FLAMES do VLT. Esta imagem foi obtida de dados obtidos no âmbito deste rastreio.
A nova imagem mostra todo o aglomerado sob um rico fundo de estrelas da Via Láctea.
As partes centrais de NGC 6262 foram igualmente estudadas em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A imagem do Hubble mostra uma região muito menor do céu, mas muito mais detalhada. As duas imagens - uma de grande angular e outra em zoom - complementam-se perfeitamente.
Esta brilhante bola de estrelas situa-se na constelação austral do Altar. Pode serfacilmente observada com um pequeno telescópio. Foi o primeiro aglomerado descoberto em 1826 pelo astrônomo escocês James Dunlop, que utilizou para o efeito um telescópio de 22 centímetros, na Austrália. 
(textos em vermelho do autor deste blog)
Nota do blog: Interessante notar que, apesar de tantas "certezas" sobre o Universo, nem mesmo pode-se tirar conclusões assertivamente sobre os fenômenos para os quais já temos algum domínio. Note-se que as estrelas pesquisadas não podem ser tão velhas quanto se pensa mas, para explicar ou tentar encaixar os fatos nas teorias, essas estrelas teriam recebido matéria a posteriori. Ok, isto é possível, mas levanta outra questão: o princípio da uniformidade não pode ser absoluto. Alguma matéria foi adicionada ao sistema, para a qual não existe nenhuma evidência. O presente, mais uma vez neste caso, não pode ser a chave do passado. Lamarck e Darwin se preocupariam...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pesquisa Científica Mostra que Exercício Físico é Insubstituível na Saúde do Cérebro

O site da BBC publicou esta semana uma interessante reportagem mostrando que o exercício físico tem a capacidade de prevenir o encolhimento do cérebro. A pesquisa foi conduzida em pessoas de 70 anos de idade ou mais. De acordo com a matéria, os benefícios do exercício físico foram desde menos lesões na massa branca do cérebro (responsável pela "transmissão de dados") quanto maior volume de massa cinzenta (responsável pela origem dos impulsos).

Os pesquisadores citados afirmam que os benefícios observados em pessoas fisicamente ativas não foram encontrados em pessoas que não se exercitavam mas tinham outros tipos de atividades tidos como saudáveis para o cérebro: socialização com amigos e familiares e também exercícios mentais, como palavras cruzadas difíceis. Ao que tudo indica, a atividade física regular e moderada é fundamental e insubstituível para o bom funcionamento do cérebro.

Chama a atenção o fato de que esta pesquisa corrobora diversas citações da escritora Ellen G. White, no século 19, sobre o exercício físico e sua relação com a saúde mental. Abaixo, alguns exemplos:

"Ao negligenciarmos fazer exercício físico, ao sobrecarregarmos a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso.  Conselhos sobre Saúde p. 41

"Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. Conselhos Sobre Saúde, p. 90

"A inatividade é a maior desgraça que poderia sobrevir à maioria desses enfermos. Ocupação leve em trabalho útil, ao passo que não sobrecarrega a mente e o corpo, tem uma benéfica influência sobre ambos. A Ciência do Bom Viver, p. 240.

"As enfermidades do corpo afetam a mente. Conselhos Sobre Saúde, p. 18

"A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima. Quando um é afetado, o outro também o é.Ibidem p. 28 

"Ao negligenciarmos fazer exercício físico, ao sobrecarregarmos a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso. Aqueles que assim encurtam a existência, desatendendo as leis da Natureza, são culpados de roubo para com Deus. Não temos nenhum direito de negligenciar ou fazer mau uso docorpo, da mente ou das energias, os quais devem ser utilizados para oferecer a Deus um devotado serviço." Conselhos sobre saúde, p. 41


Os Adventistas conhecem os benefícios do exercício físico sobre a mente há pelo menos um século. Por este motivo, se tornaram referência em longevidade e qualidade de vida (veja aqui a reportagem da revista National Geographic). Novamente, a Bíblia está mais atualizada do que nunca.