Qua, 10 Nov, 03h33
Roma, 10 nov (EFE).- O papa Bento XVI pediu nesta quarta-feira aos chefes de Estado e de Governo reunidos esta semana na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, formado pelos países ricos e os principais emergentes) em Seul que tomem "soluções duradouras, sustentáveis e justas" para demonstrar que, "graças à crise econômica, o homem amadureceu".
Em mensagem dirigida ao presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, publicada nesta quarta-feira pelo jornal do Vaticano "L'Osservatore Romano", o Pontífice pediu aos principais líderes políticos que "levem em consideração as consequências das medidas adotadas para aliviar os efeitos da crise".
"Os senhores devem ser conscientes de que os instrumentos adotados só funcionarão se estiverem destinados à realização do progresso autêntico e integral do homem", ressaltou o papa em sua mensagem.
O Pontífice acrescentou que "são necessários instrumentos para sair da crise, com acordos comuns que não privilegiem alguns países em detrimento de outros".
"Para ser eficazes terão que se aplicar de modo sinérgico e, sobretudo, respeitoso com a natureza do homem", ressaltou.
Segundo Bento XVI, o G20 é uma cúpula "de caráter global" e também um "sinal eloquente da relevância e das responsabilidades adquiridas pela Ásia no cenário internacional do século XXI".
"Será um sucesso se a partir dos diferentes e contrastados problemas que afligem os povos da terra, a cúpula souber delinear os traços do bem comum universal e demonstrar vontade de cooperação", declarou. EFE.
Nota: muito em breve o domingo será apontado como um meio de respeitar o ser humano, suas crenças e seus valores familiares. O braço secular será o executor desta política, liderado pelos EUA e, provavelmente, seguido rapidamente pelo G20. O bem comum, da maioria, imporá, pela força, a regra desta sobre as minorias discordantes. Prepare-se.
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